Há muito tempo, dissemos que não Quando pediram por sua inocência Muitas palavras mas, pouca razão Cegos de ódio não tivemos clemência Em sofrimento o deitamos na cruz Sem ter queixa, sem nada dizer Só mantinha a expressão do querer Quando, em fúria, apagamos a luz Maldissemos seu nome, jesus Perdoou nossa ignorância E voltou ao silêncio Meu deus, quantas vezes tentamos passar Nessa mesma estrada, entre espinhos e flores Uma nova chance tenta aliviar O fardo pesado, entre risos e dores Mas, se as paixões decidirem por nós E negarmos, sem mesmo tentar A importância do verbo amar Quem de nós pode admitir Que é mais fácil de tudo fugir Jogar fora outra oportunidade Em troca de nada As promessas não vão resistir Entre sombras vai tudo ruir E estaremos de volta Ao começo da longa jornada Quando, em fúria, apagamos a luz (...)
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